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caso teria ocorrido dentro de uma sala da instituição
de ensino, que é federal, na última terça-feira
(13), em um intervalo de aulas.
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19/09/2022 |
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RIO
DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A Polícia Civil
do Rio de Janeiro abriu uma investigação para
apurar a denúncia de prática de sexo em grupo
envolvendo alunos menores de idade do Colégio
Pedro 2º, localizado no campus Realengo, zona
oeste da cidade.
O caso teria ocorrido dentro de uma sala da
instituição de ensino, que é federal, na última
terça-feira (13), em um intervalo de aulas.
A apuração da polícia teve início após áudios
circularem em redes sociais e o Conselho Tutelar
ter sido acionado pela unidade de ensino.
Um inspetor teria flagrado o grupo de alunos
em uma sala. A informação não foi confirmada
pela polícia, já que o caso corre sob sigilo
por se tratar de menores de idade.
De acordo com o artigo 217-A do Código Penal,
sexo com menor de 14 anos, independentemente
de eventual consentimento, caracteriza estupro
de vulnerável.
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Segundo
áudios de estudantes, pelo menos 15 alunos estariam
na sala e teriam idade entre 12 e 17 anos.
A unidade de ensino disse que não iria comentar
a denúncia. Em comunicado interno, a instituição
afirmou que "suspendeu oito alunos que
estariam envolvidos".
Ainda segundo relatos dos estudantes que teriam
presenciado o ato, ele foi marcado com antecedência
em grupos de aplicativos de mensagens.
"O que aconteceu é que 15 alunos do 5º,
6º e 7º ano foram para o bloco C, numa sala
específica para fazer sexo (...). Foram oito
pessoas, pares, que fizeram a coisa lá enquanto
outros sete meninos ficaram olhando", diz
áudio de aluno compartilhado nas redes sociais.
direção classificou como "atitudes inadequadas
e desrespeitosas" os comportamentos dos
estudantes que teriam realizado o ato. A própria
instituição de ensino foi a responsável por
acionar o Conselho Tutelar.
"Foi solicitado ao Soep (Setor de Orientação
Educacional e Pedagógica) que procedesse com
o ofício de notificação ao Conselho Tutelar
e a realização do atendimento a todas as famílias
envolvidas, ações já em desenvolvimento. Considerando
a não existência de materialidade, até o início
da apuração da denúncia, a direção não emitiu
nenhuma forma de comunicado ou realizou qualquer
tipo de exposição sobre o caso, principalmente
em função do envolvimento de menores, mantendo
a lisura na apuração e o devido sigilo",
diz trecho da nota da instituição.
A Polícia Civil do Rio disse que as investigações
estão em andamento na 33ª DP (Realengo). "Agentes
realizam diligências para esclarecer todos os
fatos", afirma.
FONTE:
FOLHAPRESS, POR BRUNA FANTTI
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