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(Band.com.br)
- Elaine Esteves, de 39 anos, foi morta por
um policial civil, na Avenida Brasil, depois
que o carro em que ela estava com o marido bateu
em uma das viaturas que estava na via.
Segundo
o advogado da família de Elaine, Bruno Vergílio,
o casal saía de uma boate à noite, e se envolveu
em outro acidente de trânsito pouco antes da
batida na viatura. O motorista desse segundo
veículo teria sinalizado para o casal parar,
mas, com medo, eles preferiram fugir. Houve
perseguição, o marido da vítima perdeu o controle
do carro e bateu no veículo da polícia, que
estava um pouco a frente.
“A gente entende que a polícia ela é refém da
cidade do Rio de Janeiro, de como ela vive,
mas também eles têm que ter preparo pra poder
ter esse tipo de abordagem. Porque não foi efetuado
nenhum disparo, nenhuma atitude que pudesse,
após a colisão, a levar a polícia a entender
que houvesse perigo posterior. A gente entende
a circunstância deles saindo de uma comunidade
vindo de uma perícia, mas não justifica o excesso
da ação. Todos já foram ouvidos, os policias
já foram ouvidos, as armas foram apreendidas
pra perícia e a corregedoria está cuidando de
um inquérito para investigação da ação dos polícia
e temos um outro inquérito apurar a responsabilidade
do senhor Fernando"
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Rosângela
Paiva, mãe de Elaine, expressou a indignação
diante das circunstâncias da perda da filha.
“Eu
só queria a minha filha de volta. Por que eles
tiram a vida dos outros? Já é a segunda vez
que eu to passando por isso. Segunda vez a mesma
coisa, a mesma história. O único filho do meu
irmão, ele foi numa festa e fizeram essa mesma
covardia com ele. Tem que preparar os policiais,
não pode chegar dando arma, pistola na mão de
uns infelizes desse que não sabem nem puxar
uma arma. Eles não fizeram nem uma abordagem
eles saíram metralhando. Eu quero justiça, é
a única coisa que eu peço”.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) informa
que todos os envolvidos na ocorrência foram
conduzidos para a Delegacia de Homicídios, e
a Corregedoria-Geral da Polícia Civil (CGPOL)
foi acionada para conduzir as investigações.
Fonte:
Band.com.br | Publicado em 12/08/2024
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