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Índice é maior do que a média nacional e cresceu em comparação com 2016 | Reprodução/ Agência Brasil
   
 
       
     
Bahia tem quase metade da população abaixo da linha da pobreza
       
     
Dados mostram que estado apresentou sua maior redução nos índices de pobreza e extrema pobreza. Apesar disso, a Bahia manteve o segundo maior número absoluto de pessoas pobres do país.
       
      05/12/2024
       
     
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(g1 BA) - Embora o número de pessoas abaixo da linha de pobreza tenha chegado a seu menor patamar desde o início da série histórica, em 2012, a Bahia tinha ainda 46% ou 6,9 milhões de pessoas pobres em 2023. O número foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (4).

Por pessoa pobre, o IBGE entende aquela cuja renda domiciliar per capita mensal era menor que R$ 667. Como o Brasil não possui uma linha oficial de pobreza, esse critério monetário foi definido pelo Banco Mundial, considerando o valor de US$ 6,85 por dia em paridade de poder de compra.

A redução no índice da Bahia leva em conta os registros de 2022, quando o estado tinha 7,5 milhões de pessoas nesta situação. No último ano, a pobreza atingiu 6,9 milhões de habitantes — o número é o segundo maior entre os estados, abaixo apenas de São Paulo (7,8 milhões).
       
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Em termos proporcionais, a Bahia passou a ocupar o sétimo lugar, uma posição a mais do que em 2022.

O índice de extrema pobreza também reduziu em 2023, com o total de pessoas extremamente pobres caindo 26%. Ainda assim, a Bahia continuou com o maior número absoluto de pessoas nessa condição: 1,3 milhão ou 8,8% da população. Em termos proporcionais, o estado ficou na sexta posição.

A situação de extrema pobreza retrata pessoas que vivem com rendimento domiciliar per capita mensal menor do que R$ 210. O valor corresponde a US$ 2,15 por dia em paridade de poder de compra, conforme critério do Banco Mundial.
       
     
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Panorama da pobreza em Salvador

Em Salvador, 34,4% da população estava abaixo da linha de pobreza monetária em 2023. A queda foi de menos 69 mil pessoas nessa situação, mas, ainda assim, a cidade subiu no ranking. No intervalo de um ano, passou de terceira para segunda capital com maior número absoluto de pobres: 1,006 milhão.


Em termos proporcionais, passou do oitavo para o quinto maior percentual de pessoas abaixo da linha de pobreza. Rio Branco, no Acre (43,5%), Recife, em Pernambuco (37,2%), Fortaleza, no Ceará (36,2%), e São Luís, no Maranhão (34,6%), ficaram acima de Salvador.


Por outro lado, a capital baiana teve uma redução mais expressiva no que se refere à extrema pobreza: em 2023, 185 mil pessoas eram extremamente pobres, o que representava 6,3% da população. A redução foi de 42,9% em comparação com o ano anterior.

Com isso, Salvador passou a ter o terceiro maior número absoluto e a quinta maior proporção de pessoas extremamente pobres entre as capitais. Em 2022, a cidade ocupava o segundo lugar em ambos os indicadores.

Foco da pobreza na Bahia

Ao considerar os oito estratos geográficos da Bahia — forma de distribuição dos 417 municípios baianos feita pelo IBGE —, o instituto aponta que o Vale do Rio São Francisco e o oeste eram as regiões com os maiores índices de pobreza e extrema pobreza em 2023.

A primeira é formada por 64 cidades, entre elas Juazeiro, Casa Nova e Bom Jesus da Lapa. O Vale do Rio São Francisco tinha 6 em cada 10 habitantes (56,8% da população ou 1,102 milhão de pessoas) abaixo da linha da pobreza e 13,8% ou 267 mil pessoas extremamente pobres.

Já o conjunto tratado como oeste do estado tem 24 municípios, como Luís Eduardo Magalhães, São Desidério, Formosa do Rio Preto e Barreiras. Mais da metade da população da região estava abaixo da linha de pobreza no ano passado: 54,4% ou 362 mil pessoas. Outros 82 mil cidadãos, o equivalente a 12,3% dos habitantes, viviam na extrema pobreza.

LEIA AQUI A ÍNTEGRA DA MATÉRIA - g1 BA

Fonte: g1 BA, publicado em 04/12/2024
       
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