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Brasília
- O presidente do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), Luís Roberto Barroso, afirmou,
na noite desta segunda-feira, notar traços
de "chavização" no emprego de
militares em cargos no governo do presidente
Jair Bolsonaro.
"Acho ruim e preocupante você começar
a povoar cargos do governo com militares.
Isso é o que aconteceu com a Venezuela,
isso é a 'chavização'. Quando você começa
a multiplicar militares no governo e eles
começam a se identificar com o governo,
isso é um desastre. Não pode acontecer.
Não é um problema de ter um ministro aqui
e outro ali. É o problema de ocupar cargos",
afirmou Barroso, que classificou a situação
atual da Venezuela como um desastre humanitário.
Ao ser questionado sobre homenagens de
Bolsonaro ao torturador Brilhante Ustra
e sobre o encontro dele com Major Curió,
também membro da Ditadura Militar, Barroso
disse que se reservaria para julgar o
presidente caso o caso dele chegasse na
corte no futuro."Sobre a tortura
eu tenho uma opinião. É uma desonra",
pontuou.
Por
IG |
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