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05/04/2021 |
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‘Queremos
ser incluídas como grupo prioritário. Nossa profissão
é de risco’, diz presidente da Associação das
Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig), Cida Vieira.
Quase duas mil prostitutas de Belo Horizonte paralisaram
suas atividades nesta semana. Com hotéis da zona
boêmia da capital fechados, e tendo que se arriscar
nas ruas para trabalhar, elas querem ser incluídas
no grupo prioritário para vacinação contra a Covid-19.
"Nossa profissão é de risco. Muitas estão
afastadas com medo”, disse a presidente da Associação
das Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig), Cida
Vieira.
Segundo Cida, a vacina é fundamental para que
elas possam voltar ao trabalho com segurança.
“Muitas de nós estão sem
ajuda e nenhum benefício. A sociedade hipócrita
precisa dos nossos serviços, mas nos repele. Muito
preconceito e estigma. O que aumentou com a pandemia”,
disse ela.
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Com
a onda roxa, que entrou em vigor no dia 17 de
março, os hotéis da região da Rua Guaicurus, no
centro de Belo Horizonte, foram fechados, deixando
mais de três mil mulheres cis e trans sem trabalho.
Muitas tinham conseguido o auxílio emergencial
de R$ 600 no ano passado. Agora, elas tentam receber
o novo benefício, menos da metade do disponibilizado
no ano passado.
“Muitos filhos de trabalhadoras sexuais estão
necessitando de leite, fraldas, cestas básicas,
itens de higiene. Muito triste”, disse Cida.Doações
podem ser feitas pelo telefone: (31) 99723-8325
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Foto
/ crédito: © Paula Fróes/CORREIO |
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Fonte:
G1 Minas, por Thais Pimentel (02/04/2021) |
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