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Roberto Dias, Diretor de Logística em Saúde do Ministério
da Saúde do governo Jair Bolsonaro (sem partido)
Foto: Anderson Riedel/PR |
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Ex-diretor da
Saúde paga fiança de R$ 1,1 mil e deixa
Polícia Legislativa, onde estava detido |
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Roberto
Ferreira Dias teve a prisão determinada pelo presidente
da CPI da Covid, senador Omar Aziz, sob a acusação
de mentir à comissão. |
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07/07/2021
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O
ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério
da Saúde Roberto Ferreira Dias pagou fiança de
R$ 1,1 mil e foi liberado na noite desta quarta-feira
(7) das dependências da Polícia Legislativa, onde
estava preso por determinação do presidente da
CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM).
Dias prestou depoimento durante mais de sete horas
à comissão parlamentar de inquérito, desde o período
da manhã. Foi preso sob a acusação de mentir à
CPI, o que caracteriza perjúrio (violação do juramento
de falar a verdade). A sessão terminou por volta
das 18h.
Roberto Ferreira Dias deixou a sede da Polícia
Legislativa do Senado às 23h11, acompanhado pela
advogada em um carro preto. Ele permaneceu no
local por cerca de cinco horas.
O G1 apurou que Dias ficou em uma sala com mesa,
cadeira, café e estava sempre acompanhado da advogada.
Ele recebeu a visita dos senadores governistas
Marcos Rogério (DEM-RO) e Marcos do Val (Pode-ÉS).
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No
local, o ex-diretor prestou depoimento sobre falas
supostamente falsas que deu durante a participação
na CPI. O relatório do depoimento foi encaminhado
ao Ministério Público.
Ele foi detido com base em um artigo da lei de
1952, que trata das comissões parlamentares de
inquérito. O artigo diz que constitui crime “fazer
afirmação falsa” perante a CPI. O valor da fiança
foi calculado com base na renda do ex-gestor do
Ministério da Saúde.
Após a prisão, senadores governistas chegaram
a apresentar questões de ordem ao presidente do
Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), a fim de tentar
reverter a decisão de Omar Aziz. Mas Pacheco afirmou
que não cabia a ele decidir sobre isso.
Antes de ser preso, Dias negou, durante o depoimento,
ter cobrado propina em negociação para aquisição
da vacina AstraZeneca, conforme foi denunciado
pelo policial militar Luiz Paulo Dominghetti,
e disse que não fez pressão para que a vacina
indiana Covaxin fosse liberada.
Fonte:
G1 Brasília, por Gustavo Garcia
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