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Após
a aplicação da vacina contra o novo coronavírus
SARS-CoV-2, causador da Covid-19, muitos indivíduos
acabam por ficar menos vigilantes em relação à
doença. Contudo, é importante entender que o risco
de infecção - ainda que menor - permanece. |
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21/10/2021 |
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Um
dos pontos cruciais que se deve ter em mente,
é que apesar das vacinas formuladas para combater
a Covid-19 terem a capacidade de proteger a população
contra a doença, estas não bloqueiam a capacidade
de disseminação do vírus a 100%.
Ou seja, o que isso significa é que as vacinas
defendem os indivíduos de desenvolverem formas
graves da Covid-19, reduzem o risco de hospitalização
e de morte, conforme explica um artigo publicado
no jornal Times of India.
Quando uma pessoa totalmente vacinada contrai
o novo coronavírus SARS-CoV-2, tal é denominado
de infecção 'breakthrough' (em inglês). Sendo
que recentemente estes casos de infecção pós-vacina
estão aumentando exponencialmente.
De acordo com os médicos, em regra geral os indivíduos
inoculados quando infectados permanecem assintomáticos
ou desenvolvem sintomas leves a moderados. Todavia,
em certos casos, dependendo da idade da pessoa
ou de comorbidades pré-existentes, esta pode sucumbir
ao vírus.
As novas variantes do coronavírus, em particular
a Delta, têm debilitado a eficácia das vacinas
- diminuindo em muitos casos a sua eficácia. O
que por sua vez, constitui um forte fator de risco
para o desenvolvimento de infecções 'breakthrough'.
As estirpes alternativas do vírus podem conseguir
resistir à ação dos anticorpos dos imunizantes.
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Além
dos fatores de risco acima mencionados, uma descoberta
recente sugere que pessoas que abusam de substâncias
que causam dependência, ou seja indivíduos dependentes
de canábis, álcool, cocaína, opioides em geral
e tabaco, estão 8% mais propensas a contraírem
uma infecção pelo novo coronavírus, mesmo após
terem tomado duas doses da vacina. Já entre quem
não consome esse tipo de substâncias o número
desce para 3,6%.
Segundo os autores do estudo publicado no jornal
World Psychology, "embora as vacinas sejam
altamente eficazes contra a Covid-19, a sua eficácia
em indivíduos com transtorno de abuso de substâncias
pode ser reduzida pelo status imunológico comprometido
e uma maior probabilidade de exposição, somada
à imunidade vacinal em declínio e às novas variantes
de SARS-CoV-2".
Fonte:
Notícias ao Minuto
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