O
eletricista de 67 anos que confessou ter violado
os cadáveres de mais de uma centena de crianças
e mulheres nas morgues de dois hospitais britânicos
filmou e fotografou os ataques sexuais.
Nas buscas realizadas à casa do homem, a polícia
encontrou cerca de 1300 vídeos, pen, CD, 34 mil
fotografias e centenas de disquetes contendo imagens
dos crimes hediondos. A história de David Fuller
está a chocar o Reino Unido e a polícia receia
que o número de vítimas seja maior.
Fuller foi preso em dezembro do ano passado pelo
homicídio de duas jovens assassinadas em 1987
e violadas depois de mortas. Nas buscas realizadas
em sua casa, a polícia encontrou provas de que
o homem atacou sexualmente muitos outros cadáveres
em dois hospitais onde trabalhou. Tinha pastas
etiquetadas com os nomes das vítimas e datadas
entre 2008 e novembro de 2020.
Casado e pai de quatro filhos, Fuller começou
a trabalhar na manutenção elétrica de hospitais
em 1989 e usava o seu cartão para aceder às morgues,
aproveitando-se do facto de estes locais não serem
cobertos pelos sistemas de videovigilância.
Nos interrogatórios iniciais e em tribunal, na
semana passada, confessou a morte das duas jovens
e o ataque sexual a cadáveres de dezenas de crianças
e mulheres entre os 9 e os 100 anos. Pelo menos
78 vítimas já foram identificadas.
A polícia lançou uma linha telefónica para receber
informações sobre eventuais vítimas e mobilizou
150 agentes para investigar o caso.
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