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Presidente
de comunicação da associação foi entrevistado
do Jornal da Bahia nesta terça-feira (7) |
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07/06/2022 |
Continua Depois da
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Nas últimas semanas,
a possibilidade da transferência do Circuito Barra-Ondina
do Carnaval de Salvador para a região da orla
do Centro de Convenções, na Boca do Rio, voltou
a ser tema de discussões.
O assunto divide opiniões, mas, nesta terça-feira
(7), o diretor de comunicação da Associação de
Moradores e Amigos da Barra (Amabarra), Waltson
Campos, em entrevista ao Jornal da Bahia no Ar,
da Rádio Metropole, afirmou que se não houver
uma transferência do circuito “uma tragédia anunciada
acontecerá”.
“Essa é uma reivindicação muito antiga dos moradores
daqui. Não somos contra o Carnaval, somos contra
o modelo atual. Entendemos que esse modelo, com
trios e camarotes, do jeito que está, se agigantou
muito e está sufocando o bairro.
São várias declarações, não só dos moradores,
mas também de entidades que afirmam que dessa
maneira está saturada e se nada for feito teremos
uma tragédia anunciada. É questão de tempo para
acontecerr”, afirmou.
Watson classificou como inviável o atual modelo
de Carnaval que acontece dentro do bairro. Para
ele, o ideal seria um formato parecido como o
que acontece no Circuito Sérgio Bezerra, com bandas
de sopro e fanfarras.
“Cerca de 6,9 milhões, como foi no Carnaval de
2020, circulando em um bairro que moram 17 mil
pessoas é inviável. Não tem como a PM dizer que
se acontecesse alguma coisa ela não teria como
chegar àquele lugar, é porque já está estrangulado”,
disse Watson.
Durante a entrevista, o diretor cobrou que o Conselho
do Carnaval ouça as associações de moradores dos
bairros envolvidos. Como grandes problemas enfrentados
pelo bairro, Watson citou a poluição sonora para
os moradores, as dificuldades sofridas pelo comércio
da região, as mudanças na mobilidade do bairro,
o lixo gerado pela festa e ainda a “questão social,
com famílias de ambulantes tendo que morar na
rua para garantir um lugar para trabalhar, ou
seja, dignidade zero, para essas pessoas”.
Fonte:
Metro1, por: Mariana Bamberg
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