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Bianca e Isabella pretendem processar o cerimonialista por homofobia (Crédito: Arquivo Pessoal)
 
 
Cerimonialista se recusa a realizar casamento entre duas mulheres no Rio de Janeiro
 
 
15/07/2022
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Um casal de lésbicas se chocou com a atitude de um cerimonialista no Rio de Janeiro. Bianca dos Santos Ventura, de 23 anos, e Isabella Santiago Pereira, de 21 anos, afirmam que o sonho do matrimônio foi atacado na última quinta-feira (7) após um empresário recusar montar um orçamento por elas não serem mulheres heterossexuais. As informações são do jornal O Globo.

“Procurando por casamentos completos no litoral, numa busca bem genérica mesmo, me deparei com o serviço do Omar Zaracho. Olhei as fotos, o cerimonial dos casamentos e achei tudo muito bonito. Então entrei em contato e foi aí que recebi a resposta negativa, de que não realizava casamento de homossexual”, disse Isabella ao jornal.

“Não foi bacana o que ele fez, então resolvi postar no Instagram para mostrar aos meus amigos o que aconteceu comigo. E foi ai que chave virou, de que o que ele fez era crime”, completou.

Omar Zaracho, o cerimonialista, não oferece buffet e nem decoração para casamentos. Procurado pelo jornal, ele disse que não realiza casamentos homoafetivos e tentou se justificar.

“Em nenhum momento ofendi, julguei a opção delas ou faltei com o respeito. Se elas estavam procurando um buffet ou local de festa procuraram errado. Eu sou apenas um ministro celebrante de cerimônias heterossexuais, como já diz no meu site que é minha especialização. Falta de respeito seria se eu fizesse um serviço para o qual não tenho experiência e nem qualificações”, declarou.

Nas redes sociais, ele ainda afirmou que sofre “perseguição e assédio moral por parte da ditadura gay” e ainda reclamou que cristãos são perseguidos pela sua fé no Brasil. Horas depois de responder Bianca e Isabella, o cerimonialista publicou que “a procriação só é possível entre um homem e uma mulher”.

Após a repercussão do caso, Bianca e Isabella declararam que um advogado as procurou e propôs processar o Omar Zaracho. “Não vamos deixar isso quieto, homofobia é crime”, disseram

Fonte: ISTOÉ
 
 
 
 
 
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