|
|
(Fórum)
- Em sua primeira aparição pública após voltar
da Etiópia, onde deu uma contundente declaração
sobre a matança de palestinos promovida pelo
Estado de Israel na Faixa de Gaza, o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou as
declarações nesta sexta-feira (23), no Rio de
Janeiro, e definiu o conflito como um “genocídio”.
O evento servia para anunciar a liberação de
recursos para a Cultura fluminense, mas a repercussão
mundial da fala anterior foi combustível para
o presidente recordar dos tempos em que esteve
preso e marcar posição. Lula deu uma verdadeira
aula de ética na política.
“Eu,
Luiz Inácio Lula da Silva, filho de dona Lindu,
que nasceu e morreu analfabeta, que me colocou
no mundo dia 27 de outubro de 1945, que me fez
ser candidato a presidente da República tantas
vezes, para perder três vezes e ganhar três
vezes, quero dizer para vocês que da mesma forma
que eu disse quando eu estava preso que não
aceitava acordo para sair da cadeia porque eu
não trocava a minha dignidade pela minha liberdade,
quero dizer para vocês agora que não troco a
minha dignidade pela falsidade. Eu sou favorável
a criação de um Estado Palestino, livre e soberano”,
declarou Lula.
|
|
|
A
seguir, chamou a atenção da imprensa hereditária
- “que me julga baseado no que o chanceler de
Israel falou sobre mim” - e repetiu a definição
daquilo que hoje choca o mundo inteiro: disse
que o ocorre na Faixa de Gaza não é uma guerra,
mas um massacre.
“O que o governo de Israel
está fazendo contra o povo palestino não é guerra,
é genocídio! Porque está matando mulheres e
crianças. O que está acontecendo em Israel é
um genocídio. São milhares de crianças mortas,
e não estão morrendo soldados, mas mulheres
e crianças dentro de hospital”, finalizou o
presidente.
Veja
vídeo do momento
|