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Segundo
delegada, suspeita ficava com metade do pagamento
feito pelos clientes e garota de programa queria
o valor integral. Mulher levou 18 pontos no rosto. |
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13/08/2021
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A
dona de um bar foi presa suspeita de agredir uma
prostituta com duas garrafas de vidro no rosto
após discussão sobre o valor de programas. A agressão
provocou cortes na face da mulher, que recebeu
18 pontos (veja acima). A briga aconteceu em Alto
Paraíso de Goiás, na quarta-feira (11).
O nome da suspeita não foi divulgado. Por isso,
o G1 não localizou a defesa para se manifestar.
A delegada Bárbara Buttini, que investiga o caso,
disse que a dona do bar era uma espécie de "cafetina"
e cobrava de clientes R$ 100 por programa. Ela
ficava com R$ 50 e repassava a outra metade para
as garotas que trabalhavam no local.
Na quarta-feira (11), a suspeita e uma garota
de programa discutiram. "Os clientes pagavam
para a suspeita pelos programas realizados pelas
garotas, que ao final da noite pegavam sua 'parte'.
A vítima foi pedir o valor integral pago pelo
cliente para a suspeita, a qual se recusou a dar",
relatou a delegada.
A dona do bar confessou à polícia que as garotas
faziam programas no local. Porém, alegou em depoimento
que machucou a mulher ao tentar se defender durante
a briga, segundo a delegada. |
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"O
que não é compatível com os fatos porque ela [suspeita]
não tem lesões. Além disso, a vítima também apresentava
ferimentos de defesa, que são as lesões no antebraço,
que as pessoas usam para se defender", explicou
a investigadora.
Mesmo após as lesões, a suspeita não deixou a
vítima sair do local. Mas ela conseguiu fugir
no momento em que a suspeita começou a colocar
fogo nas suas roupas, segundo a delegada.
Nos fundos do estabelecimento, foram encontrados
quartos para a realização dos programas. A delegada
informou que 10 mulheres confirmaram que trabalhavam
como prostitutas para a suspeita. Vítima e testemunhas
relataram que a mulher, reiteradamente, ameaçava
e agredia as garotas.
A dona do bar pode responder criminalmente por
lesão gravíssima, por deformidade permanente e
rufianismo qualificado pela violência, crime que
consiste em tirar proveito da prostituição alheia,
participando diretamente de seus lucros.
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Quartos
nos fundos do bar onde as garotas moravam e faziam
programas em Alto Paraíso — Foto: Reprodução/Polícia
Civil |
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Fonte:
G1 Goiás, Por Rafael Oliveira |
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