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Média
de casos diários estava abaixo de 2.000 desde 28
de fevereiro. |
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24/09/2021 |
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Os
Estados Unidos voltaram a registrar uma média
de mais de 2.000 mortes diárias por covid-19 pela
1ª vez em 7 meses, segundo dados da plataforma
Our World in Data. O país enfrenta a disseminação
da variante delta, que é responsável por 99% dos
casos sequenciados da doença.
A média de mortes diárias vem aumentando no país
desde julho. Na 3ª feira (21.set.2021), chegou
a 2.031. Foi a 1ª vez que ultrapassou a marca
de 2.000 vítimas desde 27 de fevereiro, quando
indicava 2.006 mortes por dia. Na 4ª feira (22.set),
o indicador aumentou para 2.047.
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Tabela
mostra a evolução da média de mortes diárias por
covid-19 nos Estados Unidos desde o início da
pandemia |
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Segundo
o presidente Joe Biden, as mortes e hospitalizações
são concentradas em pessoas que não se vacinaram
contra o coronavírus. Ao todo, o país acumula
mais de 700 mil vítimas e 43,5 milhões de casos.
É o país com o maior número de vítimas da doença
no mundo. Em 2º lugar está o Brasil, com 592.964
mortes confirmadas pelo Ministério da Saúde nesta
5ª feira (23.set).
Os EUA ocupam a 18ª posição do ranking mundial
de mortes a cada milhão de habitantes. Nesta semana,
ultrapassaram o México, que agora está no 20º
lugar. O Brasil está em 8º, com 2.780 mortes por
milhão
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Nos
Estados Unidos, a vacinação não avança com mais
rapidez porque parte da população não quer receber
suas doses de uma das vacinas disponíveis. Há
mais de 8.000 postos de vacinação no país. São
gratuitas e sem restrição de idade –considerando
as faixas etárias já autorizadas no país.
O percentual de vacinados com ao menos uma dose
é menor do que o do Brasil. Lá, 63,2% da população
havia tomado pelo menos uma dose de vacinas contra
a covid até 4ª feira (22.set). O Brasil já tinha
69,4% de vacinados nesta data.
O país está na frente do Brasil em percentual
de totalmente vacinados. Ao todo, 54% dos norte-americanos
completaram o esquema vacinal com duas doses ou
imunizante de dose única. No Brasil, essa parcela
é de 39,2%.
O avanço da imunização, no entanto, está aquém
do planejado por Biden. Seu plano era que 70%
da população estivesse completamente vacinada
até 4 de julho, feriado do Dia da Independência
nos Estados Unidos.
Segundo especialistas, a polarização política
e a desinformação são alguns dos fatores responsáveis
pelo atraso. O governo Biden tenta combater notícias
falsas que dizem que as vacinas implantam microchips
nas pessoas e que são responsáveis por prejudicar
a fertilidade de mulheres.
Fonte:
Poder 360
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