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A
rede pública realizou 400,3 mil atendimentos em
virtude de transtornos causados pelo consumo de
substâncias químicas |
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22/02/2022 |
Continua Depois da
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Os
atendimentos a pessoas com transtornos mentais
e comportamentais devido ao uso abusivo ou dependência
de álcool e outras drogas aumentaram 11%, no Sistema
Único de Saúde (SUS), durante o ano passado.
Segundo o Ministério da Saúde, em 2021, a rede
pública realizou 400,3 mil atendimentos em virtude
de transtornos causados pelo consumo de substâncias
químicas. Em 2020, foram registrados 356 mil atendimentos.
Do total de atendimentos realizados no ano passado,
159,6 mil estão relacionados ao uso abusivo do
álcool. Em seguida, vêm os transtornos mentais
e comportamentais causados pelo uso de cocaína
(31,9 mil) e fumo (18,8 mil).
Opiáceos, canabinoides, sedativos, hipnóticos,
alucinógenos, solventes voláteis e estimulantes
(incluindo a cafeína) também fazem parte do levantamento,
com números menores de registros. Por fim, o uso
de múltiplas drogas e de outras substâncias psicoativas
não listadas individualmente somam 151,3 mil atendimentos.
Pacientes do sexo masculino são a maioria dos
usuários atendidos pelo SUS, em qualquer dos casos.
Já em relação à faixa etária, a maior parcela
tem entre 25 e 29 anos (303,7 mil registros),
seguidos da faixa de 10 a 24 anos (49,4 mil) e
daqueles com 60 ou mais (38,4 mil).
Os números foram divulgados hoje (20), Dia Nacional
de Combate às Drogas e ao Alcoolismo, como uma
forma de alerta para o que o ministério, em nota,
classificou como “um problema global”.
Para a pasta, o aumento do último ano pode ser
um indicativo de que, após evitarem ir a estabelecimentos
de saúde durante todo o ano de 2020, com medo
de serem infectados pelo novo coronavírus, mais
pessoas voltaram a buscar atendimento médico em
2021.
“Importante lembrar que esses números não são
suficientes para retratar o problema da dependência
química no país, tendo em vista que estamos falando
especificamente da quantidade de atendimentos
e não do total de pessoas dependentes”, explica,
na nota, o coordenador-geral de Saúde Mental,
Álcool e Outras Drogas, do ministério, Rafael
Bernardon.
“Além disso, muitas pessoas com transtornos decorrentes
do uso dessas substâncias não procuram os serviços
de saúde por fatores diversos, como o estigma
e a falta de informação”, pontua. Com informações
da Agência Brasil
Fonte:
Notícias ao Minuto
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