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O
esquema de segurança e os nomes dos agentes destinados
para a missão vinha sendo discutido desde junho
com o PT. |
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28/07/2022 |
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SÃO
PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Polícia Federal começou
a fazer a segurança do ex-presidente Lula na campanha
eleitoral.
A entrada dos agentes do órgão no esquema de proteção
ao petista foi definida na sexta-feira (22), um
dia depois da homologação dele como candidato
pelo PT.
Os policiais começaram a atuar no mesmo dia, engrossando
uma equipe que tem também integrantes do GSI (Gabinete
de Segurança Institucional) -como ex-presidente,
Lula tem direito à proteção do órgão.
Três
delegados da PF, escolhidos por consenso entre
a campanha de Lula e a instituição federal, serão
os responsáveis pela segurança, que pode reunir
dezenas de policiais _o número é tratado como
sigiloso.
Os delegados são Andrei Augusto Passos Rodrigues,
Rivaldo Venâncio e Alexsander Castro Oliveira.
Rodrigues será o coordenador da equipe. Oliveira,
o chefe operacional, e Venâncio, operacional substituto.
O coordenador da equipe fez a segurança da ex-presidente
Dilma Rousseff (PT) em 2010 e era próximo do ex-ministro
da Justiça José Eduardo Cardozo.
O esquema de segurança e os nomes dos agentes
destinados para a missão vinha sendo discutido
desde junho com o PT. Os policiais, no entanto,
só poderiam entrar em ação depois da homologação
da candidatura.
A PF assinou um protocolo com a campanha de Lula,
representada pelo advogado Cristiano Zanin Martins,
na própria sexta (22). E explicou, na ocasião,
que a situação do ex-presidente foi classificada
no nível de risco máximo -ou seja, ele terá que
ser acompanhado diariamente por uma segurança
reforçada em todos os eventos a que comparecer,
e até mesmo em atividades rotineiras.
O órgão detalhou que trabalha com uma escala de
risco de um a cinco -Lula foi enquadrado no nível
mais alto.O ranking de risco leva em consideração,
por exemplo, o quanto o candidato é conhecido
pela população, e se já sofreu ou não ameaças. |
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O petista tem sido
alvo constante de ataques.
Na semana passada, um homem chegou a ser preso
por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) depois
de divulgar um vídeo em que afirmava que iria
"caçar" Lula, integrantes da esquerda
e membros do STF.
Em junho, um outro bolsonarista invadiu o hotel
em que Lula e o candidato a vice, Geraldo Alckmin,
lançavam as diretrizes que servirão de base para
seu programa de governo.
A coordenação da campanha de Lula festejou a entrada
da PF, já que até agora, além do GSI, seguranças
particulares estavam acompanhando os petistas
nos eventos.
Os petistas consideram que o órgão é extremamente
profissional e zeloso na segurança dos candidatos
a presidente da República. E confiam nos delegados
escolhidos para a missão.
Andrei Augusto Passos Rodrigues é delegado há
quase 20 anos. Foi secretário extraordinário de
Segurança de Grandes Eventos, responsável pela
Copa do Mundo em 2014 e pelos Jogos Olímpicos
e Paraolímpicos de 2016, no Rio. Atualmente, é
chefe da Divisão de Relações Internacionais da
Polícia Federal.
Oliveira, por sua vez, atua hoje na corporação
como coordenador de Repressão a Crimes Violentos,
Tráfico de Armas, Crimes contra o Patrimônio e
Facções Criminosas. Já Venâncio é delegado no
Paraná.
Outros candidatos também vão receber o reforço
da PF em suas seguranças.
O presidente Jair Bolsonaro, por estar no cargo,
tem um esquema diferente, reservado aos chefes
de estado e coordenado pelo GSI
Por
FOLHAPRESS
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