Alunos
do curso de jornalismo da UNEF - Unidade de Ensino
Superior de Feira de Santana, apresentaram no
auditório da instituição, um encontro de alunos
e profissionais do segmento da imprensa escrita.
O tema abordado foi “A crise é dos jornais e não
do jornalismo”. O objetivo foi promover o debate
sobre a crise dos jornais impresso e do jornalismo;
aperfeiçoar o aprendizado dos alunos de Comunicação
Social – Jornalismo, Publicidade e Propaganda,
aproximando-os cada vez mais da realidade do mercado
e aos objetivos do curso de Comunicação Social,
no cenário nacional e em especial em Feira de
Santana e região.
O encontro contou com a presença dos alunos dos
cursos de Comunicação Social – Jornalismo, Publicidade
e Propaganda, professores, profissionais da área
de comunicação e a participação dos palestrantes:
Glauco Wanderley, jornalista do jornal A Tarde;
Humberto Cedraz, Jornalista e diretor do jornal
A Folha do Estado; Valdomiro Silva, Jornalista
e ex-diretor de jornal impresso.
Um dos principais objetivos do encontro, foi debater
e entender os impactos da internet na chamada
“crise do jornalismo impresso” que, de acordo
com os palestrantes, é caracterizada por dois
principais fatores: a redução de circulação e
do número de leitores e a queda de participação
dos jornais no total do dispêndio publicitário
em meios de comunicação. Resultando no cenário
mundial, uma redução diário de jornais impressos.
O desenvolvimento de estratégias em um setor como
o de comunicação é plausível de vários estudos.
Os caminhos que as empresas de comunicação trilharão
com o desenvolvimento da exploração eletrônica
e a manutenção do jornalismo impresso certamente
serão pauta para futuras debates e pesquisas.
Do debate se conclui que: A internet está diretamente
associada à redução dos assinantes dos jornais,
pois oferece ao leitor uma nova forma de recebimento
da informação em casa. O jornal está disposto,
eletronicamente, em seu computador. É, simplesmente,
uma nova forma de distribuição da informação.
É preciso definir estratégias em uma nova área
que ainda se configura, e cujo setor evolui quase
diariamente, é uma atividade de grande dificuldade.
Na verdade, arrisco-me a dizer que, a crise é
dos jornais e não do jornalismo. Na sociedade
atual, o jornalista deve ser ainda mais especializado
que diversos profissionais, mesmo um médico ou
um advogado. Da mesma forma, acredito que os defensores
da desregulamentação da profissão são os mesmos
que lutam pelo controle do fluxo de informação
nos diversos tipos de mídia e, por isso, não tem
interesse que o espaço público seja mediado por
profissionais coerentes e bem informados. Mas
há pelo menos uma certeza: se os jornais se mantiverem
como estão concebidos e produzidos na atualidade,
serão engolidos pela internet nessa ou na próxima
geração. |