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A
Polícia Civil identificou a mãe do bebê
recém-nascido encontrado boiando dentro
de uma adutora do Distrito Federal, no
fim da tarde de 6 de julho, no Paranoá.
Policiais civis da 6ª Delegacia de Polícia
(Paranoá) ouviram a mulher, que confessou
ter jogado o filho na caixa de esgoto
da casa onde vive, naquela cidade.
No depoimento, a empregada doméstica de
25 anos afirmou que decidiu pelo ato após
a criança supostamente nascer sem vida.
A mulher, segundo a PCDF apurou, tem cinco
filhos, sendo que a última é uma menina
de apenas 9 meses. Moradora do Paranoá,
ela ficou grávida pela sexta vez e perdeu
o emprego que tinha.
Com quadro depressivo, a emprega doméstica
contou à polícia que não sabia a data
exata em que havia ficado grávida nem
fez o pré-natal. A criança acabou nascendo
em casa, quando ela estava sentada no
sofá vendo TV. De acordo com o depoimento,
a criança chorou um pouco quando nasceu
e teria soltado um pouco de espuma pela
boca. Em seguida, o choro cessou.
A mulher contou que enrolou a criança
em um pano e ela teria amanhecido morta
no dia seguinte. Assustada, a mãe teria
despejado o corpo da criança na caixa
de esgoto, que desemboca na adutora da
Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito
Federal (Caesb), onde o corpo foi localizado
por funcionários da companhia.
A PCDF trabalha com duas linhas de investigação.
A primeira delas é o infanticídio, no
qual a mãe teria matado o filho e se livrado
do corpo. A outra linha de apuração envolve
um possível aborto cometido pela mulher.
Os investigadores pediram que profissionais
do Instituto de Medicina Legal (IML) elaborassem
perícia psicológica da mulher. Outros
laudos também poderão ajudar a identificar
como teria ocorrido o crime |