|
A
denúncia partiu de um representante de uma empresa
que negociava vacinas com o Ministério da Saúde. |
|
30/06/2021
|
Continua Depois da
Publicidade |
|
|
O
novo escândalo envolvendo o governo de Jair Bolsonaro
(sem partido) durante o combate à pandemia no
Brasil tem agora denúncia de pedido de propina
no processo de vacinação.
Publicado pelo jornal Folha de S. Paulo, um representante
da Davati Medical Supply, empresa vendedora de
vacinas, disse que recebeu um pedido de suborno
de US$ 1 (um dólar) por dose para fechar acordo
com o Ministério da Saúde.
Segundo Luiz Paulo Dominguetti Pereira, representante
da Davati, o diretor de Logística do Ministério
da Saúde, Roberto Ferreira Dias, teria cobrado
a propina em 25 de fevereiro, durante jantar no
restaurante Vasto, no Brasília Shopping, no Distrito
Federal.
Roberto Dias foi indicado ao cargo pelo deputado
federal Ricardo Barros (PP-PR), citado na última
sexta-feira (26) na CPI da Covid por pressionar
a liberação da vacina Covaxin. Barros é também
líder do governo Bolsonaro,.
|
|
Continua Depois da
Publicidade |
|
|
A
Davati entrou em contato como o Ministério da
Saúde para negociar 400 milhões de doses da vacina
AstraZeneca com uma proposta de US$ 3,5 por dose
(depois disso passou a US$ 15,5), informa a Folha.
“O caminho do que aconteceu nesses bastidores
com o Roberto Dias foi uma coisa muito tenebrosa,
muito asquerosa”, disse Dominguetti à jornalista
Constança Rezende.
Perguntado
pela reportagem qual seria essa ‘forma’ de propina
ao governo Bolsonaro, Dominguetti respondeu: “Acrescentar
1 dólar”, por dose, segundo ele. “E, olha, foi
uma coisa estranha porque não estava só eu, estavam
ele [Dias] e mais dois. Era um militar do Exército
e um empresário lá de Brasília", disse, em
entrevista.
Fonte:
Metro1, por André Uzêda
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
VEJA
TAMBÉM |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
MAIS
ACESSADAS |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
"IPIRÁ
NEGÓCIOS dá Existência Pública aos Eventos
e as Notícias Acontecem" |
|
|
|
|
|