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19/08/2021
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Um
estudo recente que agregou 29 pesquisas concluiu
que os sintomas de ansiedade e depressão entre
jovens (com 18 anos ou menos) dobraram após o
início da pandemia do coronavírus. O trabalho,
que reuniu dados de 80,8 mil amostras de crianças
e adolescentes de diversos países, foi publicado
no periódico científico JAMA Pediatrics.
Os
resultados mostram que o índice de jovens com
sintomas de depressão era de 12,9% antes da covid-19.
Já durante a crise do coronavírus, essa taxa subiu
para 25,2%. Os sinais ansiosos, por sua vez, aumentaram
de 11,6% para 20,5%. E o índice tendia a ser maior
conforme o avanço da pandemia.
Para os pesquisadores, o cenário deve servir de
alerta para que governos e instituições deem mais
atenção aos serviços de atendimento à saúde mental
infantojuvenil.
A psicóloga da Clínica Audimed Saúde, Natássia
Santos, explica que o confinamento, a falta de
socialização e de práticas esportivas para o gasto
de energia foram fatores que levaram a depressão
e ansiedade. E ressalta que as manifestações da
depressão entre os jovens têm suas particularidades.
“Os adolescentes de hoje em dia pouco dialogam
com os pais. Interagem o necessário e se puderem,
fazem isso por meio do celular. Alguns ambientes
familiares também não são acolhedores e não possuem
muitas distrações. Eles buscam isso na escola,
ou no convívio com os amigos”, destaca.
Para a psicóloga, é importante que os pais fiquem
atentos aos sinais. “Os adolescentes, na maioria
das vezes, buscam ajuda com os pais, mas, por
falta de conhecimento, eles não priorizam a queixa,
ou desestimulam desconsiderando, isso causa desmotivação
no adolescente que procura apoio com os amigos
e um tenta ajudar o outro. Alguns pais não sabem
ou não têm recursos para procurar ajuda e dar
apoio ao filho”.
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Sinais
Humor deprimido persistente, problemas de memória
e concentração, irritabilidade, agressão verbal,
choro frequente, falta de interesse ou prazer
nas atividades diárias, diminuição do apetite,
perda ou ganho de peso e alterações de sono podem
sugerir problemas.
“É importante também observar as postagens, pois,
eles compartilham suas dores pelas redes sociais”,
conta a especialista da Audimed.
A ansiedade é um alerta de ameaça que provoca
uma série de emoções e sintomas no corpo diante
de uma situação específica. Causados por pensamentos
distorcidos, que provocam esse mal estar como:
falta de ar, tremores, alergias, crises de choro,
além de outros sintomas.
O tratamento inicial mais indicado é buscar acompanhamento
psicológico, que pode abranger, além do adolescente,
a família e o ambiente escolar. A psicóloga ainda
explica que, caso necessário, o uso de medicamentos
também pode fazer parte do tratamento, nesse caso
o adolescente é encaminhado a uma especialidade
médica para um tratamento combinado com a terapia.
Fonte:
CM7, por Bruno Almeida
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