"Supremo
é o povo!" - Caminhos que levam a uma
Ruptura Institucional
A nação não quer caminhos que possam levar a uma
Ruptura Institucional e o possível retorno a um
Regime Totalitário.
Por Orlando Santiago Mascarenhas
ipiranegocios.com.br
02/09/2021
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Ipirá
(BA), na Bacia do Jacuípe (Centro Norte baiano),
município localizado a cerca de 209 km de Salvador,
recebeu nesta quarta-feira (01/09) um outdoor
bolsonarista, com destaque para a frase “SUPREMO
É O POVO!”. Leia: (IPIRÁ
RECEBE OUTDOOR BOLSONARISTA:"SUPREMO É O
POVO!").
"SUPREMO É O POVO!"
A frase “Supremo é o Povo!”, remete as posições
contrarias do presidente Jair Bolsonaro em relação
ao Supremo Tribunal Federal (STF) e vem sendo
usada por apoiadores do presidente, visando as
celebrações do 7 de setembro, considerado como
a data histórica mais importante do país, dia
em que é comemorado a Independência do Brasil.
ENFIM, A FRASE “SUPREMO
É O POVO!”, REMETE À IDEIA, AO INCENTIVO DE UMA
RUPTURA INSTITUCIONAL NO BRASIL.
A exemplo do que a nação está passando, a sociedade
brasileira não quer Ruptura Institucional como
anda pregando o presidente e alguns dos seus seguidores.
"Só criança brinca
com fogo"
Ruptura, que significa quebrar, romper, é desejar
derrubar o STF, derrubar um dos principais pilares
da Constituição Federal vigente. Logo, derrubando
o STF, se tiver o apoio das forças armadas, é
um caminho aberto para fechar o Congresso Nacional,
abrindo caminho para as Leis de exceção. Logo,
o caminho aberto para o Totalitarismo.
Com a Constituição rasgada, sem STF, sem Congresso
Nacional, com imprensa censurada, possuindo o
apoio militar, tudo que passar pela cabeça de
um Ditador, pode acontecer e ser implantado.
Os bolsonaristas, infelizmente, em sua grande
maioria, são pessoas que não sofreram e não conhecem
os malefícios de uma Ruptura Institucional que
pode levar a uma Ditadura, a nos remeter a uma
história de um período obscuro, difícil para a
sociedade brasileira.
Enfim, Ruptura Institucional é coisa séria, lembrando
o ditado popular: “Só criança, que não conhece
a dor de uma queimadura, brinca com fogo”.
Forças armadas não desejam
entregar o país a um capitão
Felizmente, os generais, que levam a sério a hierarquia,
não se sentem confortáveis em derrubar um poder
vigente para entregar a um capitão (Jair Bolsonaro).
Se o presidente fosse o Mourão, que é general,
o risco certamente seria muito maior.
Do exposto, é perigoso, mas, felizmente, está
claro que nem mesmo os altos setores das forças
armadas desejam uma ruptura institucional.
Os Empresários, os banqueiros, os dirigentes do
agronegócio, os partidos políticos, os integrantes
dos Poderes Judiciário e Legislativo, enfim, toda
a sociedade organizada, não aceita e não deseja
o retorno a um regime totalitário, da supressão
das liberdades democráticas conquistadas com suor
e determinação, dos muitos hoje presentes na vida
pública que lutaram para que estas conquistas
fosse uma realidade na vida da sociedade brasileira.
Educação de qualidade pode
levar a conquistar a nação que desejamos
Só com educação de qualidade que mostre os verdadeiros
caminhos de uma grande sociedade, aliada as liberdades
políticas, social e econômica teremos sucesso
na luta incansável na busca de um projeto nacional
onde as riquezas da nação aliada as forças de
trabalho do seu povo levem a um país gigante que
deveremos estar destinados a trilhar.
Através da história a humanidade já deu exemplos
que apesar dos erros e acertos a democracia é
o modelo político mais bem sucedido da humanidade.
Ruptura Institucional é dividir a sociedade, é
patologia, morte e caos, falta de conhecimento
histórico, falta de sensibilidade humana e social.
Sobre
o Autor
Orlando
Santiago Mascarenhas - Graduado
em Direito |
Bacharel em Jornalismo / Comunicação
Social pela Unidade de Ensino
Superior de Feira de Santana (UNEF).
/ Criador e Fundador do site Ipirá
Negócios em 20/04/2006. Fone:
(75) 99119-9017 | e-mail: osm2112@gmail.com
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