Por incrível
que pareça Ipirá não chupa um parafuso. Não recebemos
uma Policlínica, um Hospital Regional, uma Faculdade
ou algo de grande relevância.
A última grande obra foi o Esgotamento Sanitário
inaugurada no ano passado pelo governador Rui
Costa, importante, mas carregada com uma cobrança
de 80% pela Embasa na conta de água.
A população tem que pagar pela obra num tempo
muito curto e o lucro desta obra será de uma grandeza
extraordinária, fruto de uma facada fenomenal
no bolso da população. Em síntese recebemos uma
obra há cada mandato de quatro anos. No mais,
mendigamos na esfera do assistencialismo do governo
estadual e federal.
O governo estadual tem um projeto de um Complexo
Poliesportivo Educacional, que inclui um Estádio
de Futebol, um Ginásio de Esporte e uma Piscina.
Na proximidade de uma escola e vinculado a esta,
esse projeto é atendido com rapidez.
Em Ipirá bateu na trave e a bola foi para fora.
É preciso que o gandula seja rápido, prestativo
e eficiente. No campo de futebol é necessário
arrancar dois dos quatro postes gigantes fincados
na parte interna do estádio. Obra de uma administração
dos macacos, que conquistou a iluminação para
o campo de futebol.
Uma grande zombaria com a população e uma gozação
ímpar com os esportistas que nunca tiveram iluminação
no Estádio, mas ganharam, ao mesmo tempo, um ‘dois
em um’ que só tem em Ipirá, um campo de futebol
americano dentro de um campo de futebol nosso
de cada dia. É mais fácil uma viagem à Lua do
que retirar aqueles dois postes.
Agora, o propósito é a retirada dos dois postes
e o revestimento da parte inferior dos outros
dois, com borracha ou outro material que amorteça
e evite um acidente fatal com o choque de algum
atleta. Uma segunda questão é duplicar o reservatório
de água para manter o gramado natural que será
nivelado e replantado. Outra opção seria a grama
sintética, que seria molhada com a já existente
estrutura de reserva de água.
O que é necessário para que isso aconteça? A administração
do prefeito Dudy tem que solicitar um levantamento
da força energética necessária junto à Coelba
e enviá-lo para a Secretaria do Trabalho, Emprego,
Renda e Esporte – SETRE. Uma observação: a conta
da luz ficará por conta da prefeitura. Essa conta
é fácil de fazê-la, uma partida noturna terá um
custo adicional, a energia elétrica.
O Ginásio de Esporte está em estado de precariedade,
não tanto quanto a situação encontrada na última
reforma. Uma observação maior para o piso que
tem um revestimento especial e não pode ser usado
(por exemplo) para por cadeiras sem um tablado.
A reforma poderá ser agilizada se a prefeitura
de Ipirá abrir mão da concessão e passá-la para
a Secretaria de Educação. Aí a coisa anda.
O projeto do Complexo Esportivo para ser viabilizado
tem que ser pela Secretaria de Educação. A SETRE
trabalha com recursos orçamentários e a cada final
de ano é necessário um montante de recursos bem
maior do que o orçamento original para cumprir
o cronograma de obras. Uma saída será por Emenda
Parlamentar, quando o deputado encaminha e o Executivo
autoriza.
Não tem como fazer a cobertura da quadra esportiva
da Praça do Barão, que fica próxima do Colégio
Estadual Maria Evangelina. É uma obra municipal,
reformada recentemente, quando foi retirado o
Muro da Vergonha, mas não foi feita a cobertura
sobre quatro torres. Só acontecerá com recursos
próprios ou com a Emenda Parlamentar se o governador
achar que deve atendê-la.
É assim que a coisa anda: burocrática, com a lentidão
do bicho preguiça e a passos de cágado. Que o
prefeito Dudy não siga nessa linha e resolva com
urgência urgentíssima solucionando o problema
do pagamento do salário dos professores, que o
ex-prefeito Marcelo Brandão de forma irresponsável,
malévola e perversa não pagou. Prefeito Dudy!
Não fique jogando essa dívida do município com
a barriga. Utilize os recursos do dia 20, resolva
essa questão e bola que segue. Essa é uma questão
moral.
Agora, uma questão imoral e perigosa, que botou
o ex-prefeito MB no buraco foi a atuação das empresas
terceirizadas (a maioria) que fizeram uma lambança
desgraçada e meteram a mão. Cuidado, prefeito
Dudy! É a rapidez do carcará em busca do petisco.
Isso é apenas uma escrita sobre o devagar, devagarinho
e a rapidez da rapinagem.
Por
Agildo Barreto
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