O
deputado Jurandy Oliveira (PP) registrou, na Assembleia
Legislativa, moções de aplausos em comemoração
à passagem de mais um aniversário de emancipação
política e administrativa dos municípios de Canarana,
Lajedão e Baixa Grande.
O decano da ALBA também protocolou uma moção de
congratulações em louvor a Nossa Senhora do Carmo,
padroeira de Belmonte. A
respeito de Canarana, o parlamentar escreveu que
o município foi primitivamente habitado pelos
índios pataxós.
As terras da atual sede foram adquiridas pelo
Conde da Ponte e sua esposa, Joana de Castelo
Branco, que depois transferiram para a família
Miranda, responsável pela organização da Fazenda
Canabrava.
Canarana, que em botânica representa várias gramíneas
que crescem às margens dos rios, foi desmembrado
de Morro de Chapéu e elevado à categoria de município
pela Lei Estadual nº 1.715, de 16 de julho de
1962, tendo hoje uma população estimada em 26.325
habitantes.Segundo
relata o legislador, a economia local é bastante
diversificada, o clima da região é o semiárido
e a Caatinga é o bioma predominante.
A emancipação de Canarana, ocorrida há exatos
59 anos, representa uma conquista que deve ser
festejada com muita alegria, “já que tal acontecimento
proporcionou maior autonomia e estimulou o recebimento
de recursos financeiros que puderam ser revertidos
em melhorias na qualidade de vida da população”.
Jurandy Oliveira considera justo que o Parlamento
da Bahia proponha esta homenagem ao município
de Canarana pela celebração da data magna da cidade
e solicita que sua iniciativa seja do conhecimento
da Prefeitura e Câmara Municipal de Canarana,
bem como do Governo do Estado.
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TRADIÇÃO
DO BOLO
Com população estimada em 3.975 habitantes, outro
município que recebeu os aplausos do progressista
foi Lajedão, que faz fronteira com Medeiros Neto
e Ibirapuã (Bahia) e Nanuque e Serra dos Aimorés
(Minas Gerais). Pela Lei Estadual nº 1.723, de
16/07/1962, foi elevado à categoria de município,
com instalação em 07/04/1963, sendo desmembrado
de Caravelas. No que se refere aos aspectos econômicos,
acrescenta o autor da moção, a região se destaca
em diversos setores, a exemplo da pecuária, no
cultivo de eucalipto e nas grandes plantações
de cana.
Os
festejos em virtude da emancipação são intensos
e estimulam o comércio local, existindo no município
a tradição das famílias se unirem para a elaboração
de um grande bolo, que é partido e desfrutado
pela comunidade. No entanto, lembra o parlamentar,
por causa da pandemia da Covid-19, as tradicionais
celebrações ficaram inviabilizadas. “É uma imensa
satisfação festejar um dos capítulos mais importantes
da história de Lajedão, que tem se projetado de
forma cada vez mais imponente no cenário baiano,
certamente pelo empenho dos seus cidadãos, que
lutam diariamente para a formação de um vasto
legado social, cultural, educacional, esportivo
e político”, pontuou.
ENTRE COLINAS
Uma moção de aplausos saudando Baixa Grande, no
Piemonte da Chapada Diamantina, distante 252 km
da capital Salvador, também foi apresentada pelo
decano da Casa, que fez questão de saudar a população
de 20.449 habitantes. Ele lembra que o povoamento
do território se iniciou na primeira metade do
século XVIII, com a chegada de aventureiros que
se estabeleceram na região e se dedicaram à agropecuária,
intensificando-se com a chegada de famílias oriundas
de Santana do Camisão, atual Ipirá.
O município foi elevado à categoria de vila, com
denominação de Baixa Grande, por meio da Lei Provincial
nº 2502, de 17 de julho de 1885. A origem do nome
da cidade faz referência ao aspecto da região,
que é extensa e se situa em uma baixada entre
colinas. Quanto aos aspectos geográficos, a região
está incluída no “Polígono das Secas”, com topografia
plana no sul e sudoeste, e ligeiramente acidentada
no norte e nordeste. No documento, o legislador
ressalta a existência de relevante quantidade
de pedras para construção e cristais de rocha,
assim como a hidrografia formada por rios intermitentes,
como o Cairú, Jundiá, Paulista e Congonhas.
Concluindo sua iniciativa, Jurandy Oliveira enaltece
o povo de Baixa Grande pelo desenvolvimento econômico
e social, além do constante trabalho, sendo responsável
pela formação de um importante legado para diversos
setores do município
VISÃO SAGRADA
“As
manifestações religiosas influenciam diretamente
o cotidiano das pessoas, fortalecendo a importância
da fé e possibilitando o acesso ao sagrado. Para
os habitantes de Belmonte, as comemorações em
louvor a Nossa Senhora do Carmo demonstram exatamente
isso”, diz o deputado ao homenagear a padroeira
do município, uma festa que tem como grande marco
inicial o dia 16 de julho de 1251.
Conta
a história que, nesta data, Simão Stock, que residia
no Carmelo de Cambridge, rezava com ardor à Santa
Mãe, rogando com confiança por seu auxílio, e
teve uma visão da Virgem Maria sentada numa nuvem
cercada de anjos, confirmando a sua proteção celeste.
Como símbolo de sua união aos carmelitas, entregou
à Stock o Escapulário do Carmo, e disse-lhe: “Recebe,
meu filho, este escapulário da tua ordem, que
será o penhor do privilégio que eu alcancei para
ti e para todos os filhos do carmo. Todo o que
morrer com este escapulário será preservado do
fogo eterno”. O parlamentar registrou que a palavra
Carmelo significa "jardim", e quando
abreviada se diz "Carmo".
“Os
festejos em homenagem à padroeira são marcados
pela celebração de missas e procissões com a participação
de romeiros e devotos de toda a região, que costumam
viajar de suas cidades para participar das comemorações,
reconhecidas no extremo sul baiano pela magnitude
e beleza. Homenagear Nossa Senhora do Carmo é
uma demonstração de sensibilidade, amor e fé dos
belmontenses, cabendo aos parlamentares destacar
essa tradição de grande importância para o município”,
finalizou Jurandy Oliveira.
Fonte:
Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA)
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