Para
milhões de católicos espalhados pelo mundo o Dia
de Finados é o dia da celebração da vida eterna
das pessoas queridas que já faleceram.
Em Ipirá-BA, centenas de pessoas afluíram ao cemitério
municipal, para rezar, acender velas, relembrar
familiares e amigos que partiram de nosso convívio.
“O cemitério tem o poder de convidar à reflexão”,
comenta Ulisses Dumas. “Para muitos, a data não
deixa de ter um tom melancólico - afinal, muitos
voltam a sentir saudades e a dor da perda de seus
entes queridos”, concluiu com ar triste.
“Celebrar os antepassados, recordar, colocar flores
e velas nos túmulos, faz parte de nossa cultura”,
comentou representantes da Agência Funerária –
Paf São Paulo, que distribuíam flores e velas
a todos os visitantes que chegavam ao cemitério.
“Por isso, nesse momento especial, estamos dando
nosso apoio e prestando solidariedade a todos
os visitantes para que possam recordar seus entes
queridos com maior tranqüilidade. Afinal, acreditamos
que solidariedade é sempre bem vinda”, concluíram.
HISTÓRIA DO DIA DE FINADOS
Desde o século 1º, os cristãos rezam pelos falecidos;
costumavam visitar os túmulos dos mártires nas
catacumbas para rezar pelos que morreram sem martírio.
No século 4º, já encontramos a Memória dos Mortos
na celebração da missa. Desde o século 5º, a Igreja
dedica um dia por ano para rezar por todos os
mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais
ninguém se lembrava. Desde o século XI, os Papas
Silvestre II (1009), João XVIII (1009) e Leão
IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia
por ano aos mortos. Desde o século XIII, esse
dia anual por todos os mortos é comemorado no
dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro
é a festa de "Todos os Santos". O Dia
de Todos os Santos celebra todos os que morreram
em estado de graça e não foram canonizados. O
Dia de Todos os Mortos celebra todos os que morreram
e não são lembrados na oração.
|