Completou
exatamente dois anos, que a operação Offerus
foi realizada. No dia 21 de agosto de
2018, logo pela manhã, a Polícia Federal
(PF) esteve na cidade de Ipirá, situado
na Bacia do Jacuípe, a 210 km da capital
baiana, durante investigação de suspeitos
de envolvimento em um esquema criminoso
que desviou dinheiro da educação.
Na época, o atual prefeito de Ipirá, Marcelo
Brandão (DEM), foi afastado por 10 dias,
junto com investigados de outras cidades
da Bahia, mas até a presente data apenas
um empresário, Alex Ruaro Alves de Oliveira,
foi preso, por fraude de licitações e
pagamento de propina.
Ao total, são investigados mais de R$
130 milhões, que foram tirados da pasta
sem finalidade comprovada. A Policia Federal
aponta fraudes na gestão, e possível envolvimento
do atual Prefeito de Ipirá, além do envolvimento
do prefeito de Pilão Arcado, Manoel Mangabeira
(PP) e outras cidades como Alagoinhas,
Casa Nova, Conde e Jequié.
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A
Polícia Federal apreendeu nesta operação
quase R$ 1 milhão em espécie, carros de
luxo, 1 pistola, diversas provas como
e-mails, recibos de depósitos, transferências
bancárias e muitas conversas pelo Wattssap
entre os envolvidos. A Justiça determinou
ainda o embargo de R$ 38 milhões em valores
e bens pertencentes aos investigados.
Indícios apontam que Alex esteve em contato
direto com o prefeito de Ipirá, através
de trocas de mensagens, fotografias de
recibos de depósitos em contas de terceiros
e outras provas que estão nos autos do
Processo nº 256-60.2019.4.01.3314 que
segue tramitando em segredo de justiça.
O atual prefeito, que é pré-candidato
a reeleição na cidade de Ipirá, continua
envolvido em processo de investigação
por desvio de verbas e a população de
Ipirá está aguardando uma resposta final
da Justiça, antes das eleições em novembro
para não comprometer o processo.
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