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Valdir Biff,
de 51 anos, e Urivaldo Biff, de 76 anos, morreram no
mesmo dia são pai e filho, e morreram no mesmo dia em
estados diferentes
— Foto: Arquivo pessoal |
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Pai e filho morrem no mesmo dia em estados diferentes,
diz família |
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Família
descobriu que homem infartou e morreu quando foi
avisá-lo sobre a morte do pai; os dois foram enterrados
juntos, nesta quarta-feira (30), em Pato Branco |
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01/10/2020
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Continua Depois
da Publicidade |
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Um
homem que mora em Santa Catarina e o filho
dele, que mora no Paraná, morreram na
terça-feira (29) com algumas horas de
diferença, de causas naturais. Familiares
disseram que encontraram o filho, Valdir
Biff, morto no momento em que iriam contar
sobre a morte do pai dele, Urivaldo Gnotti
Biff.
O irmão de Valdir, Leucir Biff, contou
que tomou café com o irmão antes de ir
trabalhar. Quando soube da notícia sobre
o pai deles, por volta das 11h, foi até
a casa onde moram para contar a Valdir
e achou que ele estivesse dormindo. Ao
se aproximar, descobriu que o irmão também
estava morto.
“Entrei no quarto para contar e irmos
para o velório do pai. Só depois fui ver
que ele já tinha morrido. Segundo a médica,
ele teve um infarto fulminante e morreu
dormindo", contou.
O pai, de 76 anos, morava em Joaçaba (SC)
e foi levado para Pato Branco, onde foi
enterrado com o filho, de 52 anos, nesta
quarta-feira (30), no Cemitério Portal
do Céu.
“Tenho 52 anos e nunca ouvi falar nada
sobre algo parecido. O pai em Joaçaba
e ele aqui, eu não sei explicar, se tem
algum mistério. O que sei é que, infelizmente,
os dois faleceram", disse o irmão
e filho das vítimas.
Leucir contou que o pai estava em tratamento
médico e tinha diabetes, mas o irmão não
tinha nenhuma doença e estava bem.
A neta e sobrinha das vítimas, Rosmare
Dalponte, disse que não acreditou quando
soube que o tio também havia morrido.
“No sábado ele veio em casa, estava feliz,
abraçando a gente. Ontem, contei para
o meu tio sobre a morte do nono (avô)
e em 20 minutos ele me ligou de volta
falando do Valdir. Achei que ele estava
brincando, foi um susto tão grande. Nós
somos católicos e a gente acredita que
o nono veio buscar o filho", lamentou.
De acordo com a família, os irmãos não
viam o pai há cerca de quatro meses por
causa da pandemia do novo coronavírus,
mas a relação entre eles era boa.
"Meu tio estava bem, não tomava remédio,
por isso a gente não acreditava. É muito
triste, uma sensação que não desejamos
para ninguém. Perder uma pessoa já é difícil,
perder outra então, em menos de um hora,
não tem explicação", disse a neta.
Fonte:
G1 PR , por Mari Kateivas e Luciane Cordeiro
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