Antes
tivesse ficado neutro. O presidente Jair
Bolsonaro vai se revelando um 'Mick Jagger'
nas eleições de 2020. Ele tem dado azar
para os candidatos que apoia na disputa
pelas prefeituras.
Bolsonaro ruma para derrotas importantes
em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba
e Belo Horizonte, só para ficar nas principais
capitais, onde os candidatos bolsonaristas
sofrem com o peso da péssima avaliação
do governo federal.
Em São Paulo, capital, 12% consideram
ótima ou boa a administração Bolsonaro
enquanto 18% em Salvador, na Bahia. Esse
índice não levaria o presidente ao segundo
turno, se a eleição de 2022 fosse hoje.
Ao se meter a disputa deste ano, Jair
Bolsonaro revelou suas fraquezas eleitorais.
Mostrou que não tem musculatura necessária
para ser presidente sem um consenso por
trás. Enfim, avultou que seu projeto de
reeleição é muito mais vulnerável que
parecia, embora os institutos de pesquisas
lhe deem boa aprovação geral.
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Após
o segundo turno e o fim do auxílio emergencial,
o ano de 2021 promete ser bastante conturbado
para o presidente Jair Bolsonaro.
O desemprego, a miséria, a carestia e
a volta da fome são inimigos reais do
atual governo.
A pergunta é: ele conseguirá se manter
no cargo?
Vários setores da sociedade seguem formando
consenso de que não, o presidente Jair
Bolsonaro não tem condições de governar
o País. A guerra da vacina, deflagrada
por ele, o isolou ainda mais nessa quadra.
O cerca vai se fechando para Bolsonaro
e a derrota deste ano é apenas mais um
sintoma disso.
Blog
do Esmael
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